ESTA SEMANA
MAGALHANICES
O presidente e um destacado dirigente do Sindicato de Profissionais da Polícia foram aposentados compulsivamente através de um despacho do secretário de estado da Administração Interna, o agora “democrata e socialista” José Magalhães, numa clara demonstração de prepotência e abuso de poder, para fazer calar quem defende a sua classe profissional e se opõe a esta política do faz de conta.
As denúncias e as perseguições políticas já andam por aí, os processos pidescos estão à vista, pelo que só falta encontrar os locais que possam substituir a António Maria Cardoso, Peniche ou Caxias.
SCOLARICES
Pronto, finalmente podemos dormir descansados, porque o senhor Scolari e os restantes membros da equipa técnica já assinaram mais um contrato por dois anos com a Federação Portuguesa de Futebol, para continuarem à frente dos destinos da nossa selecção.
Os objectivos estão definidos e Scolari já disse que o desafio será qualificar Portugal para a fase final do Europeu de 2008, tendo que confrontar-se com as fortíssimas equipas da Bélgica, Sérvia, Polónia, Finlândia, Azerbaijão, Arménia e Casaquistão
E digam lã se não devemos estar orgulhosos desta sumidade futebolística, que tanto tem feito para unir os portugueses.
DROGAS
Uma comissão de peritos nomeada por despacho conjunto dos ministros da Justiça e da Saúde em Janeiro deste ano para o combate à propagação de doenças infecto-contagiosas em meio prisional, vai recomendar a adopção de programas de troca de seringas, efectuada por técnicos de saúde em todas as prisões portuguesas.
Mas afinal já é legal a comercialização e o consumo de drogas em Portugal ?
Compreende-se que não seja fácil controlar o pequeno tráfico fora das prisões e que o que verdadeiramente interessa é desmantelar as redes dos todo-poderosos que disso fazem negócio e enriquecem com as desgraças alheias. Mas o Estado admitir que o possam fazer dentro das prisões, é o reconhecimento de que ela existe, que entra descaradamente com a cumplicidade dos funcionários e que não se aproveita esse período de reclusão para tratar a toxicodependência daqueles que se deixaram apanhar por essa praga.
Já agora, só falta que a tal comissão recomende que o Governo forneça também a droga. Ou isso iria estragar o negócio a muita gente?
TUBERCULOSE
De acordo com o Dr. Henrique de Barros, especialista em epidemiologia e coordenador do Programa Nacional Contra a Tuberculose, a “luta está perdida”.
Para essa derrota, segundo ele, contribuem vários factores: os doentes não se tratam convenientemente e infectam outras pessoas, há falta de médicos e de outros profissionais de saúde para trabalhar na área da prevenção e tratamento da doença. Mas não só. Existe falta de coordenação entre os vários sectores do Sistema Nacional de Saúde e não há decisões políticas que ponham um travão à propagação da doença.
É nas zonas mais ricas do País onde existem mais casos, como Lisboa e Porto, apesar de a doença também estar ligada à droga e à pobreza.
Mas alguém se pode admirar disto ?
Com o (des)governo que temos outra coisa não se poderia esperar, já que com esta política economicista, a saúde a que todos deveríamos ter direito, não passa de um mero exercício estatístico.
Um destes dias ainda vamos ver o ministro da saúde, em conferência de imprensa, dizer que a tuberculose está a baixar em Portugal. Não diz certramente é que a diminuição se deve aos óbitos registados.
FREEPORT
Dois jornalistas e um ex-agente da PJ foram acusados formalmente pelos crimes de violação do segredo de justiça sobre o processo do caso Freeport de Alcochete, em que estava em causa a obtenção de contrapartidas financeiras para a campanha eleitoral do Partido Socialista, tendo o então ministro do Ambiente, José Sócrates, alterado a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, para que se pudesse construir o empreendimento comercial.
É assim: nada se sabe sobre a investigação do assunto e provavelmente nunca se virá a saber por motivos óbvios, mas condene-se, a bem da democracia, quem divulgou tal coisa.
O presidente e um destacado dirigente do Sindicato de Profissionais da Polícia foram aposentados compulsivamente através de um despacho do secretário de estado da Administração Interna, o agora “democrata e socialista” José Magalhães, numa clara demonstração de prepotência e abuso de poder, para fazer calar quem defende a sua classe profissional e se opõe a esta política do faz de conta.
As denúncias e as perseguições políticas já andam por aí, os processos pidescos estão à vista, pelo que só falta encontrar os locais que possam substituir a António Maria Cardoso, Peniche ou Caxias.
SCOLARICES
Pronto, finalmente podemos dormir descansados, porque o senhor Scolari e os restantes membros da equipa técnica já assinaram mais um contrato por dois anos com a Federação Portuguesa de Futebol, para continuarem à frente dos destinos da nossa selecção.
Os objectivos estão definidos e Scolari já disse que o desafio será qualificar Portugal para a fase final do Europeu de 2008, tendo que confrontar-se com as fortíssimas equipas da Bélgica, Sérvia, Polónia, Finlândia, Azerbaijão, Arménia e Casaquistão
E digam lã se não devemos estar orgulhosos desta sumidade futebolística, que tanto tem feito para unir os portugueses.
DROGAS
Uma comissão de peritos nomeada por despacho conjunto dos ministros da Justiça e da Saúde em Janeiro deste ano para o combate à propagação de doenças infecto-contagiosas em meio prisional, vai recomendar a adopção de programas de troca de seringas, efectuada por técnicos de saúde em todas as prisões portuguesas.
Mas afinal já é legal a comercialização e o consumo de drogas em Portugal ?
Compreende-se que não seja fácil controlar o pequeno tráfico fora das prisões e que o que verdadeiramente interessa é desmantelar as redes dos todo-poderosos que disso fazem negócio e enriquecem com as desgraças alheias. Mas o Estado admitir que o possam fazer dentro das prisões, é o reconhecimento de que ela existe, que entra descaradamente com a cumplicidade dos funcionários e que não se aproveita esse período de reclusão para tratar a toxicodependência daqueles que se deixaram apanhar por essa praga.
Já agora, só falta que a tal comissão recomende que o Governo forneça também a droga. Ou isso iria estragar o negócio a muita gente?
TUBERCULOSE
De acordo com o Dr. Henrique de Barros, especialista em epidemiologia e coordenador do Programa Nacional Contra a Tuberculose, a “luta está perdida”.
Para essa derrota, segundo ele, contribuem vários factores: os doentes não se tratam convenientemente e infectam outras pessoas, há falta de médicos e de outros profissionais de saúde para trabalhar na área da prevenção e tratamento da doença. Mas não só. Existe falta de coordenação entre os vários sectores do Sistema Nacional de Saúde e não há decisões políticas que ponham um travão à propagação da doença.
É nas zonas mais ricas do País onde existem mais casos, como Lisboa e Porto, apesar de a doença também estar ligada à droga e à pobreza.
Mas alguém se pode admirar disto ?
Com o (des)governo que temos outra coisa não se poderia esperar, já que com esta política economicista, a saúde a que todos deveríamos ter direito, não passa de um mero exercício estatístico.
Um destes dias ainda vamos ver o ministro da saúde, em conferência de imprensa, dizer que a tuberculose está a baixar em Portugal. Não diz certramente é que a diminuição se deve aos óbitos registados.
FREEPORT
Dois jornalistas e um ex-agente da PJ foram acusados formalmente pelos crimes de violação do segredo de justiça sobre o processo do caso Freeport de Alcochete, em que estava em causa a obtenção de contrapartidas financeiras para a campanha eleitoral do Partido Socialista, tendo o então ministro do Ambiente, José Sócrates, alterado a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, para que se pudesse construir o empreendimento comercial.
É assim: nada se sabe sobre a investigação do assunto e provavelmente nunca se virá a saber por motivos óbvios, mas condene-se, a bem da democracia, quem divulgou tal coisa.
posted by x at 3:19 da tarde
4 Comments:
Olá, amigo Celino!
É só pra lhe dizer que gramei à brava a sua charla desta semana. A sério, eu seja ceguinho se não é verdade.
Sobre a hiper democrática decisão do governo em aposentar dois dirigentes sindicais da PSP, porque disseram verdades duras como as cachaporras que eles às vezes usam pra malhar na malta, olhe, só lhe posso dizer que não é democrata quem quer. É como já se diz por aí. Qualquer dia, só te fica o voto. Mas vê lá em quem votas, tá bem?
Sobre a selecção, agora é que vamos ser campeões com o Scolari. O Liedson naturaliza-se português, o Ronaldinho Gaúcho também, o Luisão, idem, idem, o Leo, aspas, aspas, o guarda-redes do Porto (deu-me uma branca, não sei o nome do cara), igualmente. E prontos. Lá temos «Portugal» e o Scolari campeões da Europa.
A respeito das drogas, vai ser canja. Com a troca de seringas nas prisões oficializada – e à nossa custa – o Estado só tem é de fornecer a droga, pra ser tudo numa nice. Ouvi dizer que o primeiro-ministro vai presidir à inauguração da primeira dose injectável. Quanto à primeira overdose, não sei, mas deve ser o seu amiguinho, o Pedrocas...
Não me fale em tuberculose, que começo logo a tossir. Com a fome que para aí vai, olhe, vai ser uma competição do caraças, para ver quem mata mais. A tuberculose, ou a larica?
Pois é, os grandes negócios da Freeport. Sabe, ó amigo Celino, que Portugal foi condenado pelo Tribunal de Justiça Europeu, por José Sócrates, enquanto ministro do Ambiente, ter desanexado indevidamente 3.000 hectares da zona de protecção especial de Moura/Barrancos (área classificada para a preservação das aves).
Sobre a Freeport, cale-te boca, que quem vai dentro em Portugal é quem denuncia as falcatruas e não os «falcatruões». Ou será «falcatrueiros»? Ou «falcatrões»?
Zeca da Borga
(Um seu criado)
Apetece-nos hoje comentar factos e situações cá do burgo, isto é, do concelho do Seixal.
Vimos verificando uma regular apetência para dissertar prioritariamente acerca das ocorrências no país em geral, umas vezes, no estrangeiro, outras.
Não temos nada contra, todavia, tenho a impressão que desse modo se procura deixar em branco aquilo que se passa (ou não se passa) neste concelho.
Por mim, pretendo dar aqui e agora a primazia ao sítio onde vivo, e onde tanta coisa anda de mal a pior. É claro que não possuo nenhum dom especial, não sou pessoa super informada, em suma, não sou mais um dono da verdade, dos que por aqui abundam.
Daí que, muito provavelmente, virá quem nos possa esclarecer.
Esclarecimentos que, se os merecer, já me dou por satisfeito por poder contribuir para aquilo que mais falta faz neste concelho, o esclarecimento, isso mesmo.
Não estou falando daquele pretenso esclarecimento gráfico/fotográfico que custa os olhos da cara, que vem há muitos anos contribuindo para o endividamento da autarquia e dá pelo nome de Boletim Municipal.
Não adianta dizer que não é tanto assim, porque nós até sabemos quanto ele (nos)custa.
Não sei, nem me interessa, se os habituais comentadores com assento fixo neste "site radioso" (a expressão tem a vêr com rádio)estão vinculados a este ou aquele partido político. Mas a época dos anjinhos já lá vai!
Tudo é político hoje em dia, portanto,é um facto que não nos incomoda.Começo é por lamentar o frequente ar doutoral, regra geral confundido com "manias de cátedra", quando sabemos não a possuírem, alternando aqui e além com manifestações de má-criação.
São perguntas, são dúvidas, são também algumas certezas.
Falemos então de coisas práticas. Falemos então da classificação empírica em lugar de destaque da Câmara Municipal do Seixal na lista dos municípios mais devedores do país. Segundo aprendi há muito, mais devedores quer dizer maus pagadores.
O vulgar cidadão deste concelho pergunta-se. - Será verdade ?
É um facto indesmentível que o assunto tem sido repetido em diversos orgãos, modernamente denominados da comunicação social.
O que nós não vimos ainda é qualquer desmentido indesmentível, passe o pleonasmo.
- O que temos visto são justificações evasivas ou desmentidos mal-amanhados!
Não acham que já é tempo de falar verdade, deixando o eterno papel de perseguidos?
Os eleitores, todos eles, até mesmo aqueles que continuam votando nos mesmos, mandato após mandato,merecem saber como é gerido o seu Município, senhores autarcas. É que, mesmo no local próprio (como gostam tanto de dizer) - Assembleia Municipal - esse facto foi já criticado e mal explicado.
Por aqui, neste site, por onde têm andado os donos da verdade? Desculpem-nos,já nos esquecíamos de que também alguns deles já se afogaram (ou nos afogaram?) em dívidas com projectos jornalísticos mal parados, talvez seja por isso que não pretendem ir por aí.
E se tentassem a "Banda Desenhada", é capaz de ter mais futuro de que a Outra?...
Por hoje, é tudo. Já agora um aviso, ainda que um esclarecimento ou comentário aqui não chegue em tempo útil, isso não nos impedirá de continuar o mesmo propósito acima enunciado.
Esperamos que façam jus ao anunciado pluralismo de opiniões!
Ass: C M S - Carlos M.Santos
Mau caro Carlos Santos
Começo por pedir que me desculpe não ter lhe respondido ao seu 1º “post”, mas como deve ter lido, estive fora e a oportunidade foi ultrapassada.
Mas desta vez cá estou e com todo o respeito e consideração que me merece, quero dizer-lhe que este espaço está à sua inteira disposição e que eu, pela minha parte, irei tentar dar mais atenção ao que se passa cá pelo nosso “burgo” sem qualquer constrangimento ou subjugação político-partidária, embora, tal como o meu caro, também não possua nenhum dom especial nem seja o dono da verdade.
Tal como diz, temos optado mais por questões nacionais e internacionais, mas isso não quer dizer que estejamos satisfeitos com o que se passa no Seixal e nos seus órgãos autárquicos, ou que queiramos “branquear” o que se passa ou não se passa no nosso Concelho.
Por isso, permita-me também dizer-lhe que algumas das suas “indirectas”, principalmente dirigidas ao João Carlos Pereira, têm um certo sabor de injustiça (ou desconhecimento), já que durante muitos anos ele foi uma das principais vozes de denúncia das situações através do Jornal que dirigia, vindo a sofrer as consequências de quem quer ser livre de pensamento e de opinião.
Quanto ao tema principal do seu “post”, as dívidas das autarquias, onde a do Seixal ocupa uma das principais posições do “ranking” nacional, não seria preocupante se o dinheiro tivesse sido aplicado em obras que se vissem e não em muitas outras coisas que realmente estão por explicar. Tem toda a razão e compete-nos a todos denunciar tudo aquilo de que tenhamos conhecimento sem qualquer demagogia ou perseguição política, mas sim com verdade e com factos irrefutáveis.
Caso queira terei muito gosto em continuar esta troca de opiniões por este meio, mas se preferir um contacto mais directo, poderá fazê-lo para o meu mail: celino.jorge@gmail.com.
Aceite os meus cumprimentos e escreva sempre.
Celino Cunha Vieira
Senhor Santos
Talvez um psicólogo - ou alguém dessa área - pudesse responder melhor ao seu interessante comentário. Eu só o faço porque, indirectamente, nele julgo ter sido visado. Só por isso.
O que me surpreende no seu escrito não é o senhor estar em acordo ou desacordo comigo, ou com o que neste site se publica, ou eu digo na rádio. Tanto se me dá uma coisa, como a outra. O que é interessante é o senhor (e fique descansado que não é o único a padecer dessa tentação) entender que eu deveria dizer aquilo que o senhor gostaria de dizer - ou tem como certo.
Francamente, senhor Santos! Diga-o você. Acha que o concelho é mal gerido? Que se gasta dinheiro onde não deve? Que se passa isto e não se passa aquilo? Ó homem, desabafe! Escreva para os jornais, grite para os microfones da SIC ou da TVI, vá às sessões de câmara e da Assembleia Municipal, manifeste-se com cartazes, pinte as paredes, pinte a manta, enfim, faça o que quiser para defender a sua dama e atacar a dos outros.
Agora, não tenha a veleidade de imaginar que outros devam dizer aquilo que você entende. Se quer mainatos, por aqui não se governa.
Mas, já que estou com a mão na massa, e você falou de outras «bandas», sempre lhe digo que o Outra Banda (hoje, como ontem, e como sempre e tal como os outros jornais), vive com a corda na garganta. Até o Balsemão se queixa do negócio.
E fique sabendo, para que conste, que se não continuei no OB não foi porque não pudesse, mas porque não quis. E sabe porque não quis? Porque, tal como não digo aquilo que você entende que eu devo dizer, também entendi que não deveria escrever ou publicar aquilo que outros queriam, ou - ainda pior - deixar de escrever ou publicar aquilo que eu entendia.
E se alguma vez leu, com atenção, o OB que dirigi, deve ter percebido que não era - nem sou - homem para fazer fretes. Mais: deve ter percebido que muitas vezes critiquei algumas autarquias (entre elas a CM do Seixal) por lhes estar a notar práticas mais próprias das autarquias dirigidas por gente do PS do que da CDU. Por uma questão de princípios que, para mim, são mais importantes do que os partidos.
Percebeu agora, ou quer que lhe faça um desenho? (Também pode ser uma banda desenhada, claro).
Mas sabe o que lhe dói? Nem sequer é aquilo que eu não digo e você queria que eu dissesse. É, como sempre foi, eu ser um daqueles que continua a afirmar que o rei em que você acredita vai nu. Vai nu e é pançudo. E mau. E porco E feio.
Passe um bom dia.
João Carlos Pereira
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