11/06/2006

ESTA SEMANA

VISITAS A CUBA
Como se sabe, desde 1961 que os sucessivos governos norte americanos mantêm um boicote económico e político contra Cuba, aligeirando-o quando lhes convém ou agravando-o de acordo com os seus interesses. A perseguição que fazem no seu território e fora dele a quem tem negócios com Cuba, vai até ao ponto de revogarem as licenças de funcionamento de empresas.
Desde Janeiro que esta escalada contra as empresas que se dedicam a operações com Cuba tem vindo a agravar-se e desta vez calhou o “brinde” às Agências de Viagem “La Perla del Caribe” de Miami e “Transeair Travel” de Washington, bem como à empresa de Remessa de Encomendas “Uno Remittance Inc.” com sede em Miami.
É de salientar que vivem nos Estados Unidos da América mais de um milhão de pessoas de nacionalidade ou origem Cubana e que muitos deles desejam visitar o seu País e os seus familiares, estando assim impedidos de concretizar essa vontade, porque o terrorista Bush e a sua “tropa” nazi utilizam os procedimentos mais baixos e mais desumanos que existem ao cimo da terra, já que até a remessa de medicamentos está proibida.
E falam os americanos de Deus, Pátria e Família …


PORTUGAL-ANGOLA
Há hora a que estou a escrever já o primeiro-ministro deve ir a caminho da Alemanha no Falcon de serviço, acompanhado certamente por um ou outro ministro, secretário de estado ou amigo, para assistirem em Colónia ao grande jogo contra Angola.
Não sei qual vai ser o resultado, mas uma coisa é certa: estou farto desse senhor de apelido Italiano que nasceu no Brasil e que vive em Portugal graças ao proteccionismo do senhor Madail, que continua com a sua teimosia a mantê-lo com um bom emprego na Federação Portuguesa de Futebol.
Isto porque, em termos técnicos, ainda nada se viu de especial a não ser a acção psicológica das bandeirinhas, e, como arrogância e prepotência, temos já por cá para dar e vender, começando no Sócrates, passando pelos ministros e acabando nalguns presidentes de Câmara, pode o senhor sargentão voltar para a sua terra porque não faz cá falta nenhuma.


FÁBULA
Todos os dias, a formiga chegava cedinho à oficina e desatava a trabalhar até altas horas da noite. Produzia, produzia e era feliz.
O gerente, o leão, estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão e logo pensou: se ela produzia tanto sem supervisão, não seria melhor se ela fosse supervisionada?
E contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios.
A primeira preocupação da barata foi a de estabelecer um horário para entrada e saída da formiga. De seguida, a barata precisou de uma secretária para a ajudar a preparar os relatórios e contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.
O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões específicas para o efeito.
Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora laser e admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.
A formiga, de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo!
O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar uma carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete.
A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de computador e de uma assistente (que trouxe do seu anterior emprego) para ajudá-la na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não
cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.
Foi nessa altura que a cigarra, convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo climático do ambiente. Ao considerar as disponibilidades, o leão deu-se conta de que a Unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes; e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório, em vários volumes que concluía: "Há muita gente nesta empresa".
Adivinham quem o leão começou por despedir?
A formiga, claro, porque "andava muito desmotivada e aborrecida".

Esta fábula, que veio parar à minha caixa de correio electrónico, não deve ser confundida com qualquer medida contemplada na eterna Reforma Administrativa do Estado, com “boys” ou com mulheres de vereadores, pois qualquer semelhança com a realidade só pode ser considerada como pura coincidência.


ROTEIRO PARA A INCLUSÃO
O Presidente da República andou pelo Alentejo a falar em desertificação e a criticar as políticas que têm levado à exclusão e isolamento de muitas localidades pela falta de desenvolvimento, omitindo as responsabilidades directas que teve durante cerca de 10 anos como primeiro-ministro. Feitios …
Mas como para tudo existem soluções, aqui vos transcrevo mais um mail que me chegou e que julgo poder ajudar: é só questão do PR encontrar uns quantos portugueses iguais ao Prior de Trancoso, cujo processo judicial se encontra no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (armário 5, maço 7) e que diz assim:

SENTENÇA PROFERIDA EM 1487 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO

"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres".

[agora vem o melhor:]

"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".

1997, 2007 © Guia do Seixal

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