21/01/2006

ESTA SEMANA

* Há oito dias tínhamos sugerido que o venerando Chefe de Estado condecorasse mais algumas personalidades antes de abandonar o cargo, mas ainda não foi desta que chamou o impoluto Pina Moura; ficou-se apenas por um Pinto, um Nabo e um Nabeiro, que, relembramos, devem merecer esta distinção por “terem prestado serviços relevantes a Portugal, no País e no Estrangeiro”.
Quando chegará a vez de, por exemplo, Fátima Felgueiras, Isaltino Morais, Valentim Loureiro e Avelino Ferreira Torres ? Porque nisto ou há moralidade...

* Ficámos a saber que, só este ano, o Ministério da Educação deverá encerrar mais de 900 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico na área de intervenção da Direcção Regional de Educação do Norte e que até ao final da sua legislatura, o Governo socialista pretende fechar, em todo o país, mais de quatro mil escolas
No distrito de Viseu, por exemplo, serão fechados 279 estabelecimentos, entre os 769 actualmente em funcionamento e no Alentejo o mesmo acontecerá com 60 escolas.
Não se entende é como vão as crianças aprender o inglês prometido pelo engenheiro socialista se nem escolas têm. Noutros tempos ainda existia a telescola que ia, mal ou bem, resolvendo alguns casos de isolamento, proporcionando às crianças um mínimo de escolaridade. Hoje, com os choques tecnológicos socialistas é o que se vê.

Quando os jornalistas e os órgãos de comunicação social mentem devem ser severamente punidos. Mas quando um Procurador Geral da República acusa um Jornal de publicar notícias falsas e depois vem dizer que o material citado pelo Jornal existe mas que as informações contidas nas disquetes não foram vistas nem manipuladas pelos investigadores, está a fazer de todos nós parvos.
Noutros tempos, quando ainda não existiam telemóveis e os telefones eram em muito menor número, os métodos utilizados para investigar e controlar os cidadãos era através dos chamados “bufos” recrutados pela PIDE para nos escutarem à porta, nos cafés, nos locais de trabalho, etc. Depois, como a era informática ainda vinha longe, eram preenchidas fichas com os nossos dados pessoais onde essas informações iam sendo colocadas, para na devida altura nos poderem acusar de conspirar contra o Estado, mesmo que isso fosse mentira. Provavelmente, se perguntassem ao Director Geral da Polícia Política, ele diria que tinha essas informações arquivadas, mas que não as utilizava; tinham servido apenas para investigar…
Qualquer semelhança com a actualidade deve ser pura ficção.

* As eleições presidenciais que se realizam amanhã, vão custar aos contribuintes, ou seja, a todos nós, cerca 12 milhões de euros (2 milhões e 400 mil contos) e mesmo assim não estão contabilizados outros custos indirectos. É o resultado do sistema eleitoral que temos e desta democracia partido-dependente que a isso nos obriga.
Muitas promessas foram feitas durante a campanha por todos os candidatos, sem excepção, levando-nos a crer que qualquer um deles pode resolver os problemas do País, puxando mais para a esquerda ou mais para a direita, quando o que nós precisamos é de um que puxe para cima e que seja verdadeiramente independente de partidos e de grupos económicos.
Como isso por agora não é possível, façam o favor de ir votar e sejam muito felizes na escolha que fizerem.

1997, 2007 © Guia do Seixal

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