13/01/2008

QUAL DEMOCRACIA ?

De acordo com os resultados que constam de um estudo publicado no Boletim Económico do insuspeito Banco de Portugal, a economia portuguesa perdeu, em termos líquidos, 19.274 empregos durante a vigência do governo liderado pelo “socialista” Sócrates.

De recordar, que durante a campanha eleitoral este mesmo senhor prometeu a criação de 150.000 novos empregos durante a legislatura, mas não disse quantos se iriam perder.

Tal como a promessa de fazer um referendo em relação à Constituição Europeia, que agora foi transformada em Tratado Europeu e que só por isso, pela mudança do nome, já não precisa de cumprir com a palavra dada por medo de vir a ter um resultado negativo.

Por isso Sócrates não mente, apenas contorna e omite o que não lhe interessa.

Qualquer semelhança com outros aldrabões anteriores ou actuais que se pavoneiam por aí usufruindo de altos cargos públicos ou privados, é pura coincidência.

Veja-se, por exemplo, a cara de pau (para não dizer de parvo) daquele ministro “socialista” que comparou a margem sul como um deserto e que agora vem dizer que a expressão foi proferida num almoço de camaradas e aproveitada fora de contexto.

Atente-se também às declarações do “socialista” Jorge Sampaio, representante das Nações Unidas para a Aliança de Civilizações (seja lá o que isso for e para que serve) que considera a política de saúde do actual governo “corajosa” e “correcta”.

E que dizer da promiscuidade da banca, principalmente a da Caixa Geral de Depósitos administrada por “socialistas” que emprestam milhões de euros a conhecidos capitalistas para estes adquirirem acções em bancos privados, reforçando as suas posições e assim poderem nomear para essas instituições esses mesmos “socialistas” que lhes concederam as benesses “legais”.

Enquanto tudo isto se passa, o Banco de Portugal liderado pelo “socialista” Vítor Constâncio não fiscaliza e nada faz, a não ser intrometer-se onde não é chamado, de modo a deixar o caminho livre para que o polvo possa estender os seus tentáculos a toda a economia.

Democracia ? Qual democracia ?


Celino Cunha Vieira

1997, 2007 © Guia do Seixal

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