REFLEXÕES XIX
A CHAMA ETERNA
Esta é uma reflexão política. Para o dizer de uma maneira mais exacta,: é mais outra proclamação. Faz hoje exactamente um ano desde a primeira, em 31 de Julho de 2006. Contudo o ano transcorrido vale por 10 no que respeita à possibilidade de viver uma experiência única que me ofereceu informação e conhecimentos sobre questões vitais para a humanidade, os quais tenho transmitido ao povo de Cuba com toda honestidade.
Agora acossam-me com perguntas sobre qual o momento em que ocuparei aquilo a que alguns chamam o poder, como se esse poder fosse possível sem independência. Existe sim um poder destrutivo no mundo, emanado de um império decadente que ameaça a todos.
O próprio Raúl tem-se encarregado de responder que enquanto eu me recuperava, cada decisão importante era consultada comigo. O que farei? Lutar sem descanso como o fiz toda a vida.
Neste primeiro aniversário da primeira proclamação, compartilho com o povo a satisfação de observar que o prometido ajusta-se à inalterável realidade: Raúl, o Partido, o Governo, a Assembléia Nacional, a Juventude Comunista e as organizações de massas e sociais, encabeçadas pelos trabalhadores, marcham adiante guiados pelo princípio inviolável da unidade.
Com a mesma convicção, continuamos a batalhar sem tréguas para conseguir libertar da cruel e desapiedada prisão os Cinco Heróis que ofereciam informação sobre os planos terroristas anticubanos dos Estados Unidos.
A luta deve ser implacável, contra as nossas próprias deficiências e contra o inimigo insolente que tenta apoderar-se de Cuba.
Este ponto obriga-me a insistir em algo que jamais deverão esquecer os dirigentes da Revolução: é dever sagrado reforçar sem tréguas a nossa capacidade e preparação defensiva, preservando o princípio de cobrar aos invasores em quaisquer das circunstancias um preço impagável.
Ninguém pense que o império, que leva em si próprio os genes da sua própria destruição, negociará com Cuba. Mesmo que em muitas ocasiões digamos ao povo dos Estados Unidos que a nossa luta não é contra ele — algo muito correcto —, ele não está em condições de frear o espírito apocalíptico do seu governo nem a suja e maníaca idéia daquilo que chamam “uma Cuba democrática”, como se aqui cada dirigente se postulasse e elegesse a si próprio, sem passar pelo rigoroso filtro da esmagadora maioria de um povo educado e culto que o apoie.
Em reflexão anterior mencionei nomes históricos: Martí, Maceo, Agramonte, Céspedes. Para lembrar para sempre a interminável lista dos caídos em combate ou daqueles que lutaram e se sacrificaram em favor da Pátria, Raúl acendeu a chama que arderá eternamente, por ocasião dos 50 anos da morte de Frank País, o jovem herói de 22 anos cujo exemplo comoveu a todos.
A vida sem ideias não vale nada. Não existe felicidade maior que a de lutar por elas.
Fidel Castro Ruz
31 de Julho de 2007
Esta é uma reflexão política. Para o dizer de uma maneira mais exacta,: é mais outra proclamação. Faz hoje exactamente um ano desde a primeira, em 31 de Julho de 2006. Contudo o ano transcorrido vale por 10 no que respeita à possibilidade de viver uma experiência única que me ofereceu informação e conhecimentos sobre questões vitais para a humanidade, os quais tenho transmitido ao povo de Cuba com toda honestidade.
Agora acossam-me com perguntas sobre qual o momento em que ocuparei aquilo a que alguns chamam o poder, como se esse poder fosse possível sem independência. Existe sim um poder destrutivo no mundo, emanado de um império decadente que ameaça a todos.
O próprio Raúl tem-se encarregado de responder que enquanto eu me recuperava, cada decisão importante era consultada comigo. O que farei? Lutar sem descanso como o fiz toda a vida.
Neste primeiro aniversário da primeira proclamação, compartilho com o povo a satisfação de observar que o prometido ajusta-se à inalterável realidade: Raúl, o Partido, o Governo, a Assembléia Nacional, a Juventude Comunista e as organizações de massas e sociais, encabeçadas pelos trabalhadores, marcham adiante guiados pelo princípio inviolável da unidade.
Com a mesma convicção, continuamos a batalhar sem tréguas para conseguir libertar da cruel e desapiedada prisão os Cinco Heróis que ofereciam informação sobre os planos terroristas anticubanos dos Estados Unidos.
A luta deve ser implacável, contra as nossas próprias deficiências e contra o inimigo insolente que tenta apoderar-se de Cuba.
Este ponto obriga-me a insistir em algo que jamais deverão esquecer os dirigentes da Revolução: é dever sagrado reforçar sem tréguas a nossa capacidade e preparação defensiva, preservando o princípio de cobrar aos invasores em quaisquer das circunstancias um preço impagável.
Ninguém pense que o império, que leva em si próprio os genes da sua própria destruição, negociará com Cuba. Mesmo que em muitas ocasiões digamos ao povo dos Estados Unidos que a nossa luta não é contra ele — algo muito correcto —, ele não está em condições de frear o espírito apocalíptico do seu governo nem a suja e maníaca idéia daquilo que chamam “uma Cuba democrática”, como se aqui cada dirigente se postulasse e elegesse a si próprio, sem passar pelo rigoroso filtro da esmagadora maioria de um povo educado e culto que o apoie.
Em reflexão anterior mencionei nomes históricos: Martí, Maceo, Agramonte, Céspedes. Para lembrar para sempre a interminável lista dos caídos em combate ou daqueles que lutaram e se sacrificaram em favor da Pátria, Raúl acendeu a chama que arderá eternamente, por ocasião dos 50 anos da morte de Frank País, o jovem herói de 22 anos cujo exemplo comoveu a todos.
A vida sem ideias não vale nada. Não existe felicidade maior que a de lutar por elas.
Fidel Castro Ruz
31 de Julho de 2007
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